domingo, 7 de dezembro de 2008
Em tempos de reflexões olímpicas
Neste período de balanço sobre o esporte olímpico brasileiro, quero ampliar a discussão retórica e por meio desta crônica pedagógica buscar conectar pessoas que pensam o esporte de maneira diferenciada, ou seja, que o olham por outro prisma.
É tempo de entender o esporte, e conseqüentemente o futebol, inserido no emergente paradigma da complexidade, o qual respalda as novas tendências em pedagogia do esporte.
Sendo que estas novas tendências em pedagogia do esporte devem oportunizar muito mais as lógicas e razões do jogo, do que proporcionar o aprendizado de gestos técnicos estereotipados; devem formar o homem em humanidade e não apenas em “esportividade”; devem levar todos a níveis superiores de conhecimentos independentes do grau de conhecimentos que se alcance; devem facilitar o superar-se; devem permitir a conservação da alegria originária da criança, sua ingenuidade, seu espontaneísmo e criatividade; devem ser uma ponte e não um final de processo, ou seja, “ser transição e não naufrágio”; devem ser uma pedagogia da dor (no sentido de luta pela superação), do desejo, da desocultação da realidade, da descoberta, da modéstia, da humildade, das pequenas grandes coisas, do Eu moral. Enfim, esta pedagogia do esporte vem configurar-se, como bem diz o professor Jorge Olímpio Bento, numa oficina de aperfeiçoamento do homem, do crescimento dos humanos em humanidade.
Mas, para que estes pensamentos possam emergir e tornarem-se realidade aplicada, faz-se necessário que se pense o esporte muito mais na perspectiva de quem o pratica, partindo de uma pedagogia que prima pela qualidade no processo e respaldo teórico científico na aplicabilidade técnica.
Desse modo a mais importante premissa dessa nova perspectiva de entendimento do esporte, que deixará com certeza muitos profissionais do meio esportivo indignados, deve ser: O ESPORTE PODE SER PRATICADO POR TODOS AQUELES QUE QUEIRAM.
Infelizmente, muitas pessoas e, por incrível que possa parecer, muitos profissionais do esporte, não pensam assim, ou são levados a não pensar. Muitos que poderiam vivê-lo, senti-lo, tocá-lo, são condicionados a pensar que o esporte existe apenas para alguns poucos olímpicos escolhidos e, por isso, aos simples mortais, resta, apenas, a posição de espectadores, admiradores do monte Olimpo.
Assistir esportes, concordo, tem lá seu prazer, mas praticá-lo, é muito, mas muito mais prazeroso. Não falo apenas pensando em questões de saúde, digo em respeito ao ego, em respeito à coragem, em respeito à possibilidade do superar-se. Quem vive esporte se descobre guerreiro, se descobre capaz de feitos inacreditáveis. Aflora do seu interior, um poder que o impulsiona, que o põe inquieto frente aos desafios, frente às batalhas, frente ao mundo.
Um esportista, não se contenta com sons e imagens, não quer ser apenas um espectador. Quer estar no campo, competindo, lutando, mostrando sua força e grandeza. Cantando seu hino; hasteando sua bandeira.
Quando digo um esportista, deu para perceber que não estou falando apenas do atleta olímpico, do jogador profissional de futebol, enfim, de atletas de alta performance, estou querendo dizer: TODOS AQUELES QUE PRATICAM ESPORTES! E preciso enfatizar isso.
Todo ser humano pode ser esportista! Todo ser humano é inquieto por natureza e, por essa razão, todos deveriam viver em busca de sua auto-superação. Pois o esportista, antes de vencer alguém, vence a si mesmo.
Mas, será assim que as pessoas responsáveis em promover, divulgar e ensinar esportes pensam? Será que não estão apenas atrás de algum talento para colocá-lo na mídia, ou na arena para entreter os passivos espectadores, e render alguns milhões, por exemplo?
Gostaria de estar errado. Gostaria de julgar que nossas últimas medalhas olímpicas fossem frutos de estruturados programas esportivos sustentáveis, e não de especializações precoces, de elitizações esportivas, ou mesmo de nichos isolados e temporários de rendimento ótimo.
Sonho com o dia em que teremos uma política esportiva decente, robusta e com verbas (e não com quirelas), empenhada e compromissada em desenvolver o esporte nas suas três grandes dimensões: educacional, participação e alto-rendimento.
Trabalho para que o esporte escolar (não em conflito com as aulas de Educação Física escolar), envolto pelos preceitos das novas tendências em pedagogia do esporte, possa se materializar em condutas pedagógicas alicerçadas pelos quatro princípios (pilares) pedagógicos, destacados pelo professor João Batista Freire: ensinar esporte a todos (princípios da inclusão); ensinar bem esporte a todos (princípio da competência pedagógica); ensinar mais que esporte a todos (princípio ético); ensinar a gostar de esportes (princípio do prazer).
Anseio em ver o dia em que o esporte universitário seja valorizado e estimulado (por meio de incentivos fiscais), de modo a abarcar todos os esportes amadores, relacionando esporte e profissionalização especializada.
Adoraria que nossas crianças carentes não vissem o esporte apenas como um meio de ascensão social - como é exaustivamente divulgado -, mas que o esporte para elas fosse o propulsor, o estimulador, para que não desistam tão cedo do jogo da vida.
Todavia… medalha é o que interessa…
Por isso, que o esporte, a partir da soberana visão hegemônica, assuma sua “função social” e tire mais um menino da rua, apenas um, mas desde que ele tenha chance de ser um recordista. O restante? Bem, o restante que pratique o seqüestro 4X4, o assalto com vara, o assalto à distância, o assalto triplo… pois aí sim, somos campeões (processo construído de modo sustentável) e ganhamos muitas, mais muitas, medalhas de sangue, dor e desespero.
Quinta-feira, 4 Setembro, 2008
Artigo gentilmente cedido pelo Prof. Dr. Alcides Scaglia
http://www.crefsc.org.br/artigos/artigo1008.html
domingo, 30 de novembro de 2008
A VIOLÊNCIA E AS ARTES MARCIAIS
AS RESPONSABILIDADES DO EDUCADOR
"Quais são as responsabilidades do Educador?"
Esta questão tem gerado muitas discussões nos meios educacionais.
Não raras vezes o Professor é confundido com um membro da Família do Educando, ou ainda com Conselheiros Psicológicos, com Líderes Espirituais e outros, desviando-se do real sentido da profissão de Educador.
Muitos Educadores gostam disso, pois assim passam a ser heróis, fonte de confidência dos alunos, os "amiguinhos" da turma, deixando de cumprir seu papel, único e claro: Educar, formando cidadãos conscientes.
Gostaria de convidar ao leitor e à leitora para fazermos uma reflexão sobre este assunto.
No "Aurélio" está clara a definição de formação : "Constituição, caráter, maneira porque se constituiu uma mentalidade , um caráter , ou um conhecimento profissional ". A própria LDB 9394/96 é bastante incisiva, no que se refere à formação do cidadão, na Escola.
Portanto, espera-se do Professor a preocupação, tanto com o desenvolvimento específico de sua disciplina, quanto com a formação ética e moral do mesmo; ou seja, de seu caráter.
É evidente que o Professor não é o único responsável pela formação do cidadão. A Família ainda é a maior responsável . Mas a Sociedade não pode mais aceitar uma Educação retrógrada, que incentive e desenvolva unicamente a capacidade de memorização (treino de Vestibular) ou preparação técnica (profissionalizante). Isto, porque esta mesma Sociedade necessita de muito mais.
Necessita de Professores competentes, especializados, cultos e atuantes. Professores que se comprometam com a formação do cidadão, no sentido literal da palavra.
Valores como a consciência de sua Cidadania (inclusive o Amor à Pátria, com a visão da possibilidade de intervenção em todos os setores da Sociedade), respeito por si e pelo próximo, desejo de continuidade constante nos estudos, no aperfeiçoamento e muitos outros, devem ser incorporados, vividos, no cotidiano escolar. Porém, esta educação abrangente somente poderá ser real se o Professor estiver disposto a vivenciar a competência e a humanidade requeridas - do contrário, será uma atuação falsa.
Precisamos nos lembrar sempre que o Professor é e sempre será um formador de opiniões, um modelo para seus alunos, que aprendem muito mais pelo exemplo do que pela palavra. É necessário portanto, que ele utilize essa sua influência de modo positivo e acredite realmente na sua força, enquanto Educador.
Como Educadora e como Cidadã, acredito firmemente que o Brasil - independente de qualquer interferência negativa - pode e deve retomar o desenvolvimento "moral", pois o "econômico" é conseqüência. Sendo assim, concluo que o único local possível de se iniciar uma mudança radical e imediata é na Educação; pois é lá que estão as novas gerações, as quais, se forem bem orientadas, poderão desfrutar de um país muito mais desenvolvido que o atual... e, é claro, muito mais feliz!
UMA REFLEXÃO SOBRE SER MESTRE
O que seria esta especial condição que alguém pode alcançar?
A história do homem tem dado indícios de quais ingredientes poderiam ser levados em consideração para qualificar alguém como Mestre. Mas hoje, o que significa ser um Mestre?
Costumamos considerar Mestre, aquele que é versado, habilitado ou capacitado em uma arte ou ciência. Por exemplo, Vila-Lobos na música, Jorge Amado na literatura, Oscar Niemayer na Arquitetura, Aleijadinho na arte barroca, Einstein na física e tantos outros.
O dicionário Aurélio nos dá alguns indicativos:
Mestre.... 1.Homem que ensina; professor; 2.Aquele que é perito ou versado numa ciência ou arte...3.Homem superior e de muito saber: 4.Aquele que se avantaja em qualquer coisa: Em criar confusões ele é mestre...11.Diretor espiritual; mentor, confessor...13.Aquele que tem o mestrado (5)...21.Bras. Cap. Título concedido a capoeiristas mais experientes, com notório saber e longa vivência na capoeira...23.Que é superior a... 25.Que é o mais importante; que serve de base ou de guia; principal, fundamental:
Nas Artes Marciais, ao longo da história, fomos associando este título a indivíduos realmente excepcionais, tais como: Ms Sokaku Takeda (Daitoryu Aikijujutsu), Ms Murihei Ueshiba (Aikido), Ms Funakoshi (Karatê), Ms Young Sul Choi (Hapkido), Ms Choi Hong Hi (Taekwondo), Ms Hwang Kee (Môo Duk Kwan) entre tantos que deram uma contribuição espetacular para inúmeras modalidades de Artes Marciais ou Esportes de Combates e tantos outros com o mesmo grau de importância.
Todavia, nestes últimos anos muita coisa mudou. Alguns valores deram espaço a outros que até então eram inconcebíveis. A modernização das Artes Marciais, na tentativa de se adaptarem aos novos tempos, fez com que perdessem sua essência, como a luta pela sobrevivência ou o vencer para não ser vencido, a união entre a prática física e a espiritual, a filosofia, ou sua própria história dando lugar ao novo, ou seja, às competições, às exibições e o espetáculo.
Não seria radical afirmar que estamos na contramão da história e que nos perdemos no nosso próprio egoísmo, desrespeitando todo um acúmulo de centenas de anos de trabalho de um considerável conhecimento das potencialidades humanas.
Ora, hoje o termo mestre é usado como cordialidade ou educação pelo conjunto da sociedade. Também pertence ao meio acadêmico, referindo-se àquele que conclui um curso Stricto-sensu, um mestrado.
Para as Artes Marciais este termo é uma designação a praticantes muito experientes e com longo tempo de estudo de sua arte.
No Taekwondo, não é diferente. Os praticantes, depois de atingirem o estágio de Faixa Preta reiniciam um outro e longo caminho de aprendizagem e essa graduação é geralmente denominada Dan, do 1º ao 9º ou 10º.
Até bem pouco tempo não era comum encontrar pessoas com essas graduações, o que para muitos dos praticantes significava um sonho. Hoje isto mudou, ser um Faixa Preta perdeu o encanto. Aquilo que era algo de difícil acesso ou conquista, perdeu o charme. Encontramos Faixas Pretas em qualquer lugar. E o que é pior, com comportamento totalmente incoerente com o estágio conquistado.
Já que ser graduado com Dans ficou comum, a moda agora é virar mestre. E alguns chegam a este estágio de maneiras tão estranhas que chega a espantar; o comércio, a politicagem, chantagem, submissão, subserviência, prestação de serviços, favores e tantas outras. Menos com treinos, dedicação, reflexão, humildade, meditação e compromisso com a conduta adequada. Ser um mestre hoje se popularizou tanto que já esta perdendo a graça; a nova onda, pelo jeito, será ser Grão-Mestre. Grande nem que seja nos dans, já que a maestria e a grandeza do espírito pouco importa. É desagradável ver que muitos graduados querem mais graus e esquecem que grandes conquistas implicam em grandes responsabilidades.
Ser Mestre é uma condição muito especial e não é para qualquer um. Alguns mestres atuais podem até desfilar com seus “risquinhos na faixa”, mas, enganam-se a si mesmos e a outros expondo as Artes Marciais ao descrédito. O lamentável é que não adquiriram isso sozinho, tiveram um Grão-Mestre que compactuando com estas discrepâncias, não percebendo que também se tornariam vítimas nessa banalização de Dans e Mestres; sem contar o desrespeito com aqueles que fazem jus a tal distinção.
Na essência da nossa reflexão, o verdadeiro mestre é, portanto, aquele que se tornou senhor de si, isto é, mestre de si mesmo. Alguém com o espírito diferenciado e mais próximo da iluminação. Segundo Georges Gusdorf: “Professores há muitos; mestres, dignos deste nome raros o são. O mestre é. Porque a sua vida tem um sentido, ensina a possibilidade de existir (...).” Entende-se que os professores ensinam por palavras, com os Mestres aprendemos por ações e exemplos.
Jesus, segundo o Evangelho de São Lucas 6:40 disse: Não é o discípulo mais do que o seu mestre; mas todo o que for bem instruído será como o seu mestre. Não seria esta a missão de um Mestre? Colaborar para crescimento e independência do aluno? Não seria ensiná-lo a andar por si só e poder se orgulhar por dar essa contribuição? Não seria este o ideal de criação dos nossos filhos?
A questão do ser mestre vai muito além da própria definição. É muito mais que um adjetivo, é uma condição, um papel que se desempenha. Por isso, devemos considerar que esse termo especial nem sempre é usado para definir qualidade, pois há casos em que o sujeito é mestre, mas em algo nada louvável. Consideremos que alguém somente será um verdadeiro mestre, se tiver alunos, e essa qualidade só ficará evidente quando houver uma relação de aprendizagem, mas não uma relação simples, algo bem maior para o seu discípulo como; a tarefa de educar, dar rumo, direção, um norte, uma causa, enfim, um sentido para a vida.
No sentido filosófico do termo, a existência do mestre pode ser mensurada pela qualidade de sua obra e pelas atitudes de seus discípulos.
“O mestre e o discípulo não se descobrem como tais senão na relação que os une (...) pode-se dizer que é o discípulo que faz o mestre, e o mestre que faz o discípulo.” Gusdorf (1970:250).
Costumamos fazer muita confusão nesta relação, pois, valorizamos em demasia o título, e esquecemos de sua essência. A relação Mestre / Aluno, implica em um aceitar o outro e se isto não acontece; nada mais tem sentido. Vemos muitos mestres querendo arrancar o respeito pela simples ostentação deste grau, ou até à força, sem perceberem que eles também precisam ser aceitos, pois caso contrário, o ser mestre não significará nada.
Portanto, mesmo que nos esforcemos para manter dentro das Artes Marciais alguns costumes que aprendemos e que continuamos a reproduzi-los, faz-se necessária uma séria reflexão sobre esta questão; caso contrário nos tornaremos “mestres” do nada, e o pior, nem de nós mesmos.
De qualquer forma, mesmo que alguns achem mais prático entender a condição de mestre como um mero grau burocrático, haverá outros em busca de um verdadeiro Mestre, não um instrutor, um professor, um técnico ou um bom treinador, essa é a parte mais fácil. Um mestre no sentido amplo da palavra com igual importância, que se enquadre no sentido mais nobre do termo. Alguém com a missão de ensinar um pouco mais do que técnicas, que saiba conduzir os seus no caminho ideal das artes marciais, além de entender e assumir integralmente sua condição humana.
José Afonso Nunes
F. Preta 2º Dan – CBTKD
Mossoró - RN
Entendendo a Disciplina no Dojang
A FÁBULA DOS PORCOS ASSADOS
Autor Desconhecido
O MEDO
CONSIDERAÇÕES SOBRE MESTRES, FEDERAÇÕES, PARTICIPAÇÃO POLÍTICA E LIBERDADE INDIVIDUAL
sábado, 22 de novembro de 2008
Centros de Treinamento Prof. Junior
Rua das Margaridas, 32 - Vila Valqueire
2ª, 4ª e 6ª de 18:00 ás 19:00 – Faixa etária mista
Tel.: (21) 2454-4399
Academia Lopes - Mal. Hermes
Rua Gal. Cláudio, 139 - Mal. Hermes
2ª, 4ª e 6ª de 20:00 ás 21:00 – Faixa etária mista
Tel.: (21) 3340-5517
Ong Superação & Trabalho
Rua Itaci, 208 - Ricardo de Albuquerque
Sábado de 09:00 ás 11:00 – Faixa etária mista
http://www.superacaoetrabalho.org/
Tel.: (21) 7899-0672
Projeto Robin Hood
Rua Iruê, 155 – Bento Ribeiro
3ª e 5ª de 20:00 ás 21:00 – Faixa etária mista
Tel.: (21) 3340-8969
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
AINDA NÃO FOI DESTA VEZ... PROJETO TAE KWON DO SOCIAL!!!
EMPRESÁRIOS, MOBILIZEM-SE!!!
TAE KWON DO SOCIAL é um Projeto Social desenvolvido por mim, e conta com o apoio direto do Professor Adalmir presidente da Ong Superação & Trabalho dentre a colaboração de outras pessoas.
Este projeto visará a integração e a sociabilização de crianças e jovens dos bairros de Bento Ribeiro, Vila Valqueire, Osvaldo Cruz, Marechal Hermes e adjacências.
PROJETO
TAE KWON DO SOCIAL
Com a falta de programas sociais diversificados voltados para as atividades esportivas lúdicas em nossa comunidade, está cada vez maior o número de adolescentes em situação de risco.
Nos últimos anos tem havido um surto de violência e perda da moralidade em todos os níveis da sociedade, especialmente entre jovens; evidentemente, existem várias razões para isto, infelizmente, no entanto, em vez de canalizarem a sua extraordinária energia e potência no sentido construtivo, demasiados reagem com fúria cega destruindo ao invés de construir, ou meramente fugindo a tudo isso, isolando-se através das drogas e dos seus próprios mundos de fantasia. Presentemente, a tendência de o mais forte dominar o mais fraco parece estar no seu cume.
Isto deriva não só do instinto de sobrevivência, mas também de um mundo material e científico super desenvolvido. O primeiro conduz os jovens a um materialismo e egoísmo extremo, enquanto o segundo torna os seres humanos amedrontados, embora representando um papel importante no bem-estar social.
Observado isto, foi que o Professor Junior, faixa preta 1º DAN, idealizador do projeto, Professor Evandro Luiz, faixa preta 1º DAN, formado em Educação Física pela UNISUAN, coordenador do projeto, resolveram disponibilizar para a comunidade uma atividade desportiva gratuita.
O principal objetivo do Tae Kwon do é desencorajar a opressão do fraco pelo mais forte, com um poder que deve ser baseado no humanismo, justiça, moralidade, sabedoria e fé ajudando assim a construir um mundo melhor e mais pacífico. Outro objetivo é formar seres humanos respeitados em todos os sentidos, desenvolvendo a inteligência, fortalecendo o espírito e a sociabilização, e garantindo uma boa saúde física e mental. Deste modo, o praticante torna-se um cidadão consciente de seus deveres para com a família, seus concidadãos e seu país. Outro objetivo importante do Tae kwon do é afastar o aluno das drogas, do fumo e do álcool. Se, ao treinar ou praticar o Tae kwon do, não tivermos estes objetivos bem definidos, será como ter apenas uma força sem justiça, que é a violência e a maldade.
O praticante de Tae kwon do adquire desenvolvimento físico, que o faz mais seguro de si, disciplina mental, que o torna mais equilibrado, e o transforma em uma pessoa com o espírito confiante, generoso, justo, humilde e líder.
À medida que vão aprendendo o Taekwondo, tendo contato com outras pessoas de fora do seu meio, num convívio pacífico, recreativo, harmonioso, disciplinar, cooperativo e sendo valorizados, os jovens começam a se integrar na sociedade. O Taekwondo propicia uma condição de respeito para que consigam respeitar o próximo, conduzindo seus estímulos no sentido positivo da vida. Quando os jovens começam a se valorizar voltam a estudar, se arrumar e a verem que têm valor e espaço perante a sociedade.
“Mostrai – me um homem violento que tenha chegado a um bom fim,
Lao - Tsé
Aguardem!!!
Mais informações:(21) 9495-0919 / 8850-7066 / 7823-6037 / Id 23*28780
tkdprofjunior@gmail.com